Lixo Extraordinário


Lixo Extraordinario   

Filmado ao longo de agosto de 2007 a maio de 2009, o documentário “Lixo Extraordinário” acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz no maior aterro sanitário da América latina, o Jardim Gramacho, localizado no bairro do município do Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo inicial do artista era fotografar as cenas do lixão e os catadores de material reciclado e reconstruí-los utilizando material coletado. Entretanto, o trabalho com esses personagens revela como essas pessoas enxergam o mundo, a dignidade e o desespero quando são sugeridos a imaginar suas vidas fora daquele ambiente. Ao fazer uma comparação entre o filme e o texto “História da Cidadania” de Jaime Pinsky, conclui-se que os trabalhadores do Jardim Gramacho não exercem cidadania plena, pois o acesso aos bens e serviços é restrito. Apesar disso, com a intervenção de Muniz, ocorrem mudanças ideológicas, pois os participantes do projeto passaram a ver o mundo de uma forma mais ampla e perceberam que é possível mudar sua condição de vida e se vêem como membros da sociedade. Diante disso fica evidente que mesmo em uma sociedade em que não há cidadãos plenos, os avanços na área da cidadania dependem da ação das pessoas através de reivindicações e enfoque da média.

Bruno Silva, Claudio Fernandes, Isadora Bertini, Lais Biasi e Lucas Faria 




Lixo Sensacional


O filme/documentário conta a trajetória do projeto do artista Vik Muniz de passar dois anos no Lixão de Jardim Gramaxo, no Rio, para montar uma exposição de quadros feitos com o próprio lixo e pelos trabalhadores daquele lugar. Além das obras ficarem realmente lindas, tocantes e bem feitas, também podemos notar outra coisa que chama muita a atenção no filme, a conduta de Vik em todo o procedimento e a sua percepção e bom senso ao escalar os participantes do projeto não só como modelos, mas como artistas também, e demonstrar para essas pessoas como o mundo é grande e cheio de possibilidades. Podemos citar como algo que difere esse documentario dos demais feitos em comunidades pobres brasileiras, é que Vik trata as pessoas que trabalham no lixao de forma digna e nao com um olhar inferior, como se eles fossem pobres coitados, mas sim como cidadãos. Tambem é muito interessante a forma como ele defende o direito dessas pessoas de conhecer uma realidade diferente e aspirar por um futuro melhor.Sua conduta também deve ser reconhecida em relação a obra de arte em si, cheia de possíveis interpreteções, tais como o fato dos trabalhadores fazerem do lixo, que sempre foi sua fonte de sustento, também uma peça digna de participar de um leilão de Londres.


Mariah S. nº, Breno V., Stephanie C., Isabela Oliveira e Daniel T


Lixo mais que Extraordinário

Esse documentário revela a verdade e realidade vivida pelos catadores do Jardim Gramacho . Sob a ótica de Vik Muniz a coisa tomou um corpo único, emocionante,com o intuito de mostrar a vida dessas pessoas e suas dificuldades,e por fim ajudar algumas dessas pessoas mostrando a elas um mundo novo .Com um pequeno lucro diário eles se sustentam e sustentam seus filho , com muita dificuldade e esforço.
Com seu projeto envolvente, Vik  Muniz, um brasileiro radicado nos EUA, volta a sua terra para fazer um novo tipo de arte, proporcionando a participação desses catadores de lixo e seu cotidiano.
Ao conhecê-los, vê como suas respectivas vidas e dificuldades no lixão são difíceis. Acompanha dia a dia algumas pessoas com que cria afinidades e pede sua participação no trabalho que iria virar o filme “Lixo Extraordinário” que é acompanhado por Vik e sua equipe.
O quer tenta mostrar que com certas oportunidades as vidas destas pessoas poderiam ser alteradas e com o fruto do projeto ajudar a comunidade dos catadores.
Este filme no ano de 2011 foi indicado ao Oscar como “Melhor Documentário” e um das obras do trabalho foi vendida no Tate Modern por 100 mil reais, que finalmente auxiliou a comunidade dos catadores do Jardim Gramacho

Gabriel Munhoz, Ariel Bueno, Cezar Kabbach, Christian Larsen, Mateus Salha


Lixo Extraordinario 


O filme mostra a iniciativa de Vik Muniz, um contemplado artista plástico, em ajudar as pessoas que trabalham no lixão de Gramacho com o seu projeto. Ele procurou retratar a comunidade de Gremacho, tirando fotos e criando quadros com os proprios materiais que são reciclados no lixo, para isso Vik procurou o líder do lixão de Gramacho e lhe mostrou seu projeto. Todo dinheiro arrecadado com a venda dos quadros em um leilão em Londres seria revertido para o centro comunitário para criação de diversos projetos para o bem da comunidade, como por exemplo uma biblioteca. Para realização da ideia de Muniz foram contratadas os proprios trabalhadores do lixão de Gramacho. Ao longo do trabalho os participantes do projeto foram descobrindo que fora de suas rotinas eles poderiam ter uma condição de vida bem melhor, passando a se verem também como membros da sociedade. Seu trabalho foi um sucesso e o centro comunitário conseguiu arrecadar dinheiro suficiente para criação de uma biblioteca e para ajudar a comunidade a ter uma vida melhor. O filme participou do Oscar mas infelizmente não conseguiu levar um prêmio.




Diego Gomes, Gabriela F. Lopes, Lucas Aidar, Lucas D. Sabbato, Marcos Felipe


Ideias Recicladas


Em “Lixo Extraordinário”, Vik Muniz juntamente com os catadores do lixão de Gramacho, descobriu uma outra face de sua realidade, podendo desenvolver cada vez mais projetos com reciclagem, contribuindo com o meio ambiente também. Mobilizou, encorajou e ajudou tantas pessoas a encarar sua própria vida e existência de uma forma mais positiva através da criatividade, usada como um meio de saída de sua triste realidade. Sob a ótica de Vik, o trabalho tomou um corpo único, emocionante e visceral. Mesmo sob péssimas condições, o orgulho dos catadores de exercerem um trabalho honesto e assim fazerem parte da sociedade, era comovente. Ganhavam poucos reais por dia após um longo dia de trabalho duro e árduo, independente de condições climáticas ou higiênicas. E ainda assim, nenhum valor se dá a esses cidadãos. Mas que cidadãos? Já que cidadãos possuem direitos políticos, civis e sociais que, explicitamente não são exercidos, uma vez que, através do governo, deveriam administrar uma sociedade de modo que as condições de vida fossem favoráveis a toda a população. Sendo assim, encontramos um perfeito exemplo de Mais-Valia, onde há a exploração do trabalho e a riqueza produzida pelo indivíduo não é retribuída a ele com o valor que realmente merece. Com tudo isso, Vik conseguiu mostrar o verdadeiro valor da vida não só aos catadores, como também a todo o público que assistiu o documentário. Conseguiu ainda, extrair emoções de pessoas que antes não viviam, mas que encaravam a vida como apenas um dia após o outro, como também de pessoas que tomaram seus exemplos como uma lição de vida, tendo assim uma repercussão extraordinária, da qual foi uma pena não ter trazido a tão sonhada estatueta. Mas Muniz diz: "Estou muito feliz, porque foi uma história que começou por acaso e virou um filme de grande importância, porque consolida um grupo social e mostra o verdadeiro valor do lixo".

Ana Carolina A. Ferreira, Ana Carolina F. Guerreiro, Bruna S. Kugler, Fernanda Varela e Raissa Paschoal


Lixo Extraordinário - o aterro de ideias. 

              O filme Lixo Extradinário, concorrente ao Oscar, foi exibido em sala de aula, numa aula conjunta de sociologia e geografia. O filme retrata inicialmente a vida dos catadores de lixo do aterro sanitario Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, e posteriormente a influência que estes podem ter quando se tem algum tipo de oportunidade de ascenção de vida. Vik Muniz, um artista plástico, revelava em seu projeto no aterro, o trabalho dos catadores por meio de fotografias. Pode-se ter uma visão da dificuldade diária destes trabalhadores, sobre um ponto de vista sociológico. No entanto, Vik junto dos catadores, produzem fotografias muitíssimo expressivas artisticamente, o que valoriza o projeto. Com o termino do trabalho artístico, a equipe parte para Inglaterra, onde os quadros serão leiloados. Vik escolhe especialmente um rapaz que coordenava o aterro todos os dias e gosta muito de arte e principalmente do trabalho feito por eles. Houve grande sucesso, e com isso arrecadando cerca de 25 mil libras, o que foi revertido para a ACAMJG.

Amanda Bertoni, Bruno Pestana, Cindy Fraga, Felipe Aguiar e Katheryne Lopes

Lixo e mudanças extraordinárias

Lixo Extraordinário é um documentário que trata sobre a vida de pessoas que trabalham no maior lixão aberto do mundo e como um fotógrafo brasileiro, famoso internacionalmente, mudou o modo de vida e o ponto de vista dessas pessoas. A princípio, o único trabalho que eles tinham era monótono. Ir todos os dias ao lixão, esperar o caminhão descarregar e assim procurar o que lhes pudesse render dinheiro, não tinham uma perspectiva de vida maior e nem cuidados necessários à sua saúde, sendo perceptível a falta de direitos reservados aos cidadãos.  Ao chegar ao lixão, o fotografo Vik Muniz, se interou de tudo o que estava acontecendo ao seu redor, fez amizades, conversou com a população para ver o que lhes faltava, se aproximou das pessoas com maior potencial, e assim os convidou para trabalhar junto a ele. A tarefa era recolher o lixo que pudesse ser reaproveitado para construir sua obra de arte e em seguida, esses trabalhadores teriam de participar de um ensaio fotográfico. Suas fotos serviram para molde desse novo tipo de arte em que pode ser construído o retrato da sociedade. De longe as pessoas enxergam somente o superficial, ou seja, o retrato que havia sido tirado, porém de perto é possível perceber o problema presente, o lixo, como uma crítica ao fato de ausência de condições humanas. Cidadania para eles era apenas um conceito, ou seja, uma teoria, pois na prática, só havia sofrimento, condições desumanas, falta da educação, de um lar e principalmente o descaso com que eram tratados pela própria população e pelos governantes. Pessoas que achavam que a vida delas não poderia mudar começaram a ver que todo o trabalho que elas tinham realizado era muito útil para o fotografo e para o mundo, já que o artista deu a eles a oportunidade de criar imagens do trabalho deles com o próprio lixo do lugar.         
Assim, ele escolheu um de seus “ajudantes” para ir a Londres onde seu próprio retrato seria leiloado. O dinheiro arrecadado foi acima do esperado por qualquer uma daquelas famílias, sendo assim puderam criar uma ONG para garantir o direito que a própria constituição deveria ter feito há muito tempo. A partir dessas duas semanas a vida dessas pessoas mudou, foi possível a melhoria das condições de trabalho daquela comunidade, conseguiram implementar a educação e o mais importante, abrir sua mente e ter um ideal maior, tanto para si, como para seus filhos.         
Entenderam que eles faziam parte da sociedade, embora tivessem crescido apenas com o seu próprio esforço e graças à única pessoa que olhou por eles e pôde notar a deficiência ali existente.         

Amanda Castro, Andressa Birkett, Jessica Alves, Luciana Ferreira, Renan Joly, Ronaldo Aguiar